Anthropology 1

World Cup was bad business for the vast majority of sex workers in Rio

Observatory of Prostitution – World Cup Preliminary Report

The Observatory of Prostitution is pleased to announce the publication of our preliminary report of findings on the World Cup’s effect on sex commerce and sex tourism in Rio de Janeiro.

The vast majority of sex workers we spoke with in Rio de Janeiro considered the World Cup to be bad for business. Despite the presence of significant numbers of Brazilian and foreign tourists in Rio, there was a general decline in sexual commerce during the 32 days of the event. Of the 83 points of prostitution we visited, only six maintained a normal flow of customers during the games. Another 17 experienced an increase in business. Sixty points, including Vila Mimosa, where some 1,000 women work, experienced an estimated decline of 30-50%, in terms of the number of clients frequenting these points, during the 32 days of the games from June 12 to July 13.

We attribute this decline to six factors:

1.     The closure of commerce in downtown Rio due to a series of government-declared holidays during the World Cup.

2.     The dependence of prostitution in downtown Rio (home to the largest concentration of prostitutes and sex work venues in the city) and Vila Mimosa (the city’s only concentrated red light district) on local clients who work in city center and who did not circulate through downtown Rio during these holidays.

3.     The absence of foreign clients, who did not replace local clients at these venues. Foreign tourists largely restricted their movements in Rio to the South Zone neighborhoods of Copacabana and Ipanema, to Lapa and to the Maracanã Stadium, avoiding downtown and Vila Mimosa all together.

4.     The fact that many foreign tourists who visited Rio were from Latin American countries that are as poor or poorer than Brazil. These tourists had little money to spend in Rio.

5.     The high prices throughout Rio and particularly in the South Zone, which prohibited many tourists from spending their money on non-essentials.

6.     Many of the single men who visited Rio during the World Cup were much more interested in spending their time and money conversing and drinking with male friends than in purchasing sexual services.

Please read on in our full report, which you can download in English and Portuguese:

http://bit.ly/ObservatoriodaProstituicao_RelatorioCopadoMundo (Portuguese)

 

For any inquiries about our work over World Cup, please send an email observatoriodaprostituicao@gmail.com.

 

(photo courtesy of Matias Maxx)

(photo courtesy of Matias Maxx)

 

Observatório da Prostituição publica relatório sobre Copa do Mundo

O Observatório da Prostituição tem o prazer de anunciar a publicação do relatório preliminar sobre o efeito da Copa do Mundo no comércio sexual e no turismo sexual no Rio de Janeiro.

A Copa do Mundo foi considerada “ruim” pela maioria das trabalhadoras do sexo que ouvimos no Rio de Janeiro. Apesar da presença de um número significativo de turistas (nacionais e estrangeiros) na cidade, houve um declínio no comércio sexual durante os 32 dias do evento. Dos 83 pontos de prostituição  pesquisados, apenas 17 locais registraram aumento de atividade e em 6 outros pontos o fluxo de clientes foi considerado normal. Em contraste, nos demais 60 pontos, inclusive na Vila Mimosa (onde trabalham cerca de 1.000 mulheres), a queda estimada no movimento de clientes variou de 30% a 50% entre 12 de junho e 13 julho.

Essa queda pode ser atribuída aos seguintes fatores:

1.     O fechamento do comércio do Centro da cidade nos sucessivos feriados decretados durante a Copa.

2.     A dependência da Vila Mimosa e dos pontos de prostituição do Centro (onde estão as maiores concentrações de prostitutas no Rio) de clientes nativos que não circularam nessa área da cidade nesses feriados.

3.     A não substituição de clientes nativos por clientes estrangeiros, uma vez que os turistas ficaram concentrados na Zona Sul e na Lapa.

4.     O perfil dos turistas estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro: a maioria vinha de países da América do Sul e tinha poucos recursos financeiros.

5.     Os preços muito elevados que impuseram restrições financeiras aos turistas, limitando gastos com “custos não essenciais”.

6.     Há indícios de que muitos homens solteiros que visitaram o Rio durante a Copa estavam mais interessados em gastar seu dinheiro e tempo conversando com amigos e bebendo do que consumindo serviços sexuais.

 

Por favor, continue a ler em nosso relatório completo, que pode ser baixado em inglês e português:

 

http://bit.ly/ObservatoriodaProstituicao_RelatorioCopadoMundo (português)

 

Para quaisquer informações sobre o nosso trabalho ao longo da Copa do Mundo, por favor escreva para observatoriodaprostituicao@gmail.com.

 

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